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Palavras soltas, pensamentos em sintonia

Palavras soltas, pensamentos em sintonia

Inspirativo, mágico!

 

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"Se há coisa que te posso prometer é tirar-te a vergonha. Livrar-te desses complexos que tens com o corpo e com a nudez. Podes não ter o corpo perfeito, mas quando sentires a minha boca nele vais acreditar profundamente que sim. E se acreditas então é porque é, para ti é, e para ti é o que importa. O teu corpo é apenas uma desculpa para te chegar à alma, porque é a tua alma que eu quero conquistar. Beijar-te-ei cada recanto da tua pele, como se todos os bocadinhos de ti fossem igualmente importantes. E são. Para mim são. E para mim é o que importa. Pois prometo beijar-te os seios com a mesma vontade com que te beijo o ombro, o peito, a mão ou a testa. Pois se realmente te quero... quero-te toda. E quero mesmo"

Afonso Noite-Luar

Dói...e não pára de doer

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Sinto-me a bater no fundo, no epicentro daquele buraco que tanto se fala e que desconhecia existir.

Sinto as forças a escaparem, a capacidade de reação vai tornando-se lenta, quase que imóvel.

As pernas dão um passo, forçosamente e lentamente, e recuam outros dois. As pegadas rapidamente são levadas pelo mar, essas ondas azuis que já não têem o mesmo significado.

As lágrimas correm pelo rosto, essas lágrimas salgadas que tanta mágoa sempre quiseram esconder, desmistificadas e substituídas pelo conhecimento do eu, pela apreciação do agora.

Mas o agora não existe mais...Escapa-se por entre os dedos das mãos, enrugados de tanto o rosto limpar, enxutos do tanto nada que me absorve.

Dói. Mas dói de verdade. Dói e não pára de doer.

Dói a alma, o coração, o olhar em outrora sempre feliz e cheio de força e que se vai desvanecendo em névoas sombrias.

Dói não saber o quê, como, quando. Não querer o porquê, o quem, o onde.

Dói ouvir, acordar, falar, adormecer.

Dói o tudo e o nada, o ontem, o hoje e o amanhã.

Dói e não pára de doer.

Tantos sonhos, tantos "queros", tantos "vou" foram construídos, para agora não mais saber deles. 

Perdi-os...e não os encontro.

Procuro aqui e ali, lá e acolá mas a luz está apagada, o interruptor não funciona, os olhos vão-se cerrando. Cerram-se os olhos, cerra-se a vida, cerra-se a vontade de continuar.

Todos temos uma missão, vimos com uma missão, tornamos e criamos uma missão..Será que a minha termina por aqui?

A atualidade desatualizada

 

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Bateram à porta...Não queria abrir mas teve de ser. O desemprego estava aí.

Começa a incessante, esperançosa, mirabulante luta no envio de currículos, idas a entrevistas.

Abre computador, três separadores de internet abertos, e em nenhum deles se visualiza roupas, reviews ou revistas cor-de-rosa. São sites de emprego, procurar, procura avançada, localidade. Os dedos das mãos já escrevem tão mecanicamente, com tanto vigor, que se tornam máquinas manuscritas.

Iniciam-se as idas às entrevistas, uma camisa, um sapato alto...hummm..não, uma bota mais formal, um blazer preto.

(Na minha mente questiono-me vezes sem conta o porquê da aparência ser a porta de entrada quando é a mente que dita tudo o que está quando a porta se abre)

E descobrem-se as respostas mais inesperadas: qualificações a mais. No currículo vai descrito uma licenciatura, mestrado e uma pós-graduação. 

Reflito: Sim tenho qualificações, mas não é isso o esperado? Aliás, para além das qualificações, dos muitos anos entre livros, apontamentos, sandes às refeições e poucas horas de sono, tenho membros, boca e cabeça que me porporcionam a capacidade para trabalhar...Para além disso, tenho e retenho o mais importante: vontade.

Retrocedo alguns, muitos anos atrás. Quando fazia penteados às bonecas, à minha mãe e avó, e dizia querer ser cabeleireira. De sussurro, murmuravam-me: "tens capacidade para ires para a faculdade, para depois teres um bom trabalho".

De facto, a faculdade está realizada. Mas o trabalho, esse, não passa de uma miragem ao longe, que me assombra nos dias mais cinzentos (já te disse que nem sempre os dias são azuis e com sol?!).

Não te censuro...Sei que os tempos eram outros, que querias apenas o melhor para mim. Esse melhor que ainda está para vir, num não sei onde, não sei o quê, não sei quem.

Esse melhor que não pertence a esta sociedade enfeitiçada de aparências e de isso a que chamam cunhas, mas que aparecerá em algum, qualquer lugar.

Não perderei a esperança, porque se assim é, assim teria de ser. Por alguma razão, algum porquê, alguma resposta que aparecerá no momento mais inesperado.

Por enquanto...

Por enquanto, vou mudar de separador. 

Fica o até um dia

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Não sou do género de confiar, mostrar, entregar a qualquer pessoa. 

Gosto de observar, visualizar em silêncio cada gesto, cada ato, cada palavra que cada diferente pessoa ecoa, faz, emerge.

Não sou do tipo de me aproximar, de fazer mil e um amigos, de chamar essa palavra tão banalizada "amigo" a qualquer pessoa.

Gosto antes de deixar as coisas fluirem, as pessoas entrarem e sairem na minha vida quando assim o tem de ser.

Não sou de acarinhar, de estar sempre lá, de ser o ontem, o hoje e o amanhã...

A não ser que valhas a penas. Que me mostres isso, que sinta isso, que flua isso.

Mas não te iludas. Assim como dou, tiro.

Assim como estou para ti, viro costas.

Assim como poderei (poderia) ser o teu tudo, serei (sou) o teu nada.

Basta a palavra errada no momento certo.

O gesto certo no momento errado.

Esse sorriso que poderias desenhar com mil e uma cores, transformar-se-á no mais sombrio rascunho desenhado a lápis de carvão.

Bastam essas palavras que contrastam com os teus gestos, no dia errado, à hora errada, para eu ganhar asas.

Voar para além da amizade, do qualquer sentimento que nos unia. 

E, se um dia voltar, é porque assim teria de ser. 

Mas, até lá, fica o até um dia.

State of mind*

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" Já começa a ser preocupante,
E eu já nem sei se queres que eu seja teu amigo ou teu amante,
E eu nem me faço de ausente, só me procuras quando estás carente,
Fodasse, és indecente,
Mas como sempre eu estou aqui quando chamas,
Dou-te o meu ombro e enxugo essas lágrimas que derramas,
Quando eu hesito, tu levas a melhor,
E a seguir, passamos de lágrimas ao suor,
Ficamos juntos e eu não digo nada
Quando passamos de conversas de amigo a conversas de almofada.
Debates sobre amor, perguntas sem resposta,
Do abraço amistoso aos arranhões nas costas.
Ainda dizemos sem temer,
Essas palavras proibidas que só adultos têm o direito de dizer,
Eu sou amigo para guardar o que partilhas,
Amante para saberes que os meus dedos fazem maravilhas.
Imortalizo esse instante
Em que súplicas para eu parar quando respiras ofegante,
Entregas-te, e ficas à minha mercê,
E dizes que me odeias só um ultima vez, e eu sei...

E dizes que me odeias só um ultima vez,
e eu sei 
 
Baby i want you close
I need just a little love
Cuz you are, so fine
I love it when you feel me

Take me to your place
Show me what i never saw
Make me feel like
Make me feel like
I make you scream like

Hooooo
Im so alive
So alive
And im so alive, im so alive 

E quando eu finjo não ter tempo para ti,
É quando tu dizes que tens saudades de sentir-me dentro de ti
Esquece a pose da mulher segura
Fala-me de homens com quem tiveste. Conta-me em pormenor as tuas aventuras,
Esquece os dissabores, fala-me de amor
Hoje eu e tu somos santos e pecadores,
Eu abro o jogo,ponho as cartas na mesa.
Escuridão é para quem ama, comigo é sempre luzes acesas
Desfruta como se fosse a ultima ceia,
E bate-me e insulta-me como se te corresse ódio nas veias.
Porque este é o nosso karma,
Fingir que não nos queremos depois cedermos ao desejo da carne,
E nem tu sabes se sou amante ou amigo,
Despreza-me e rejeita-me como se não quisesses nada comigo.
E toca-me como se está fosse a ultima vez,
E diz que me odeias só uma última vez, e eu sei

Baby i want you close
I need just a little love
Cuz you are, so fine
I love it when you feel me

Take me to your place
Show me what i never saw
Make me feel like
Make me feel like
I make you scream like

Hooooo
Im so alive
So alive
And im so alive, im so alive"

Jimmy P ft Diro - Amigos e Amantes

A paz do silêncio

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Já experimentaste em contemplar o que te rodeia em silêncio?

Nesse silêncio que te corrompe, que te emerge...Nesse silêncio teu e só teu.

Não são necessárias palavras. Não são necessárias sílabas, vogais ou letras para admirares cada momento.

Sente apenas. Silencia-te apenas.

Tudo o resto vai emergir na tua mente como que por magia. Vai arrepiar-te, envolver-te como que num daqueles abraços que tu sabes o quão bem sabem.

Pensa nesses olhares trocados em que não foram necessárias palavras...

Nessa brisa que te passou pelo rosto num simples, mas contemplável, passeio marítimo onde não ouviste um ruído...

Nesse banco de jardim em que te sentaste, apenas a observar, a ver, a enaltecer esse teu estímulo não verbal...

Estavas em silêncio...E estavas feliz.

A tua mente estava em descanso, silenciosamente agradeceu-te por esse momento transmitindo-te esse sentimento da mais pura paz.

Nem sempre são necessárias palavras, ruídos, ecos para que te sintas vivo, na plenitude da felicidade.

Nem sempre é necessário falares, ecoares, gritares para que te sintas confortável, livre.

Experimenta apenas permanecer conscientemente em silêncio.

Essa consciência do mais puro sentimento de paz.

Inspiração após trabalho*

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Chega mais um dia de trabalho ao fim, e nada melhor que uma boa música, com a nossa própria companhia, dançar como se não houvesse amanhã. Obrigado Loony por mais uma vez não desiludires!

 

 

 

 


" MOCINHOS A MI KATENI PROBLEMA NÃO
KUANDO NEGOÇIO É FESTA BU TA ATXAM LA KU NHAS GUENTIS YEAH
KU NHA COPO NA MO
UN TA KURTI TI MANXE
NU TA VIVI TI MANXE
YEAH AI


DJ KATA PARA EH EH
KATA PARA EH EH
E MI STA TA CURTI YEAH!
UN STA CURTI EH EH
MININAS KU TXUNA BABY
KU TXUNA BABY
STA PRONTO PA DA KEL TOKI

BU TA DA KEL BU TOKI
DA KEL BU TOKI
DA KEL BU TOKI YEAH!


FLAM KUZE KU TA FAZE
OH KI FESTA STA SABI
OKI DJO BISTI BONITO
KI DJO BIRA FINO
FLAM KUZE KU TA FAZE
OH FESTA XEIO
KI FESTA STA GRAVI
SABURA STA DODO
PAMODI HÉ

DJ KATA PARA EH EH
KATA PARA EH EH
E MI STA SABI YEAH!
UN STA CURTI EH EH
MININAS KU TXUNA BABY
KU TXUNA BABY
PREPARA KEL TOKI, PREPARA KEL TOKI, PREPARA KEL TOKI
EH AI

BU TA DA KEL BU TOKI
DA KEL BU TOKI
DA KEL BU TOKI YEAH!

HOJI NINGUEN KATA ENGOSTA NA KANTO
NU BAI LA PA MEIO
NU BAI LA PA MEIO


MININA TXAM LEVAO, PA MEIO
PA MEIO, PA MEIO
LA UNDI KI STA XEIO, STA XEIO STA XEIO

BABY BEM NU BA PA MEIO,
PA MEIO, PA MEIO
LA UNDI KI STA XEIO, STA XEIO STA XEIO

MININA TXAM LEVAO, PA MEIO
PA MEIO, PA MEIO, PA MEIO, PA MEIO
LA UNDI KI STA XEIO

BU TA DA KEL BU TOKI
DA KEL BU TOKI
DA KEL BU TOKI YEAH"

Da Kel Bu Toki - Loony Johson

Deixas tanto e tudo, e no fundo sabes que amas

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Sabes que estás apaixonada quando o teu coração bate forte, mais forte do que bate quando alcanças algo que à tanto tempo ambicionas.

Percebes que estás a cair nas teias do amor quando ambicionas que chegue aquele dia, aquela hora, de tal forma que um minuto parece decorrer numa hora, um segundo parece desenrolar-se e formar-se numa eternidade.

Entendes que estás ligada a ele quando te sentes bem sozinha, solteira, mas sentes a falta daquela peça..daquele momento que nunca aconteceu mas que davas tudo para acontecer.

Amas-te...acima de tudo. Mas no fundo, lá bem no fundo, sabes que davas tudo para partilhares esse amor com ele, com esse ele, com aquele ele.

É ele que te arranca o sorriso mais tonto do rosto, aquele sorriso sem razões nem porquês, aquele sorriso que te petrifica e te faz regressar aos tempos de adolescência.

Deixas as coisas fluirem, o tempo trazer-te as respostas porque sabes, melhor que ninguém, que tudo vem com um propósito, com uma razão, com uma meta.

Deixas que os dias decorram com normalidade, com aquela normalidade de sempre, porque sabes que energeticamente estás e estarás ligada a quem deve e deverá estar na tua vida.

Deixas um tudo e um nada...

Deixas o agora e o sempre...

Deixas esse amor guardado em ti, e apenas em ti, porque sabes que és o teu melhor silêncio, a tua melhor companhia, a tua melhor conselheira.

Deixas-te ir, pela vida, pela paixão, pelo amor...sentindo e aproveitando cada laço de união que ambas as vossas energias dão, desenrolando um vulto embalado numa só aura.

A nossa aura.

 

Uma tarde de domingo

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Domingo à tarde. O sol brilha, brilha com aquela intensidade que nos faz querer ir espairecer, apreciar cada paisagem que se desenrola à nossa volta.

Num passeio pela baixa lisboeta parei. Parei a olhar para quem se estava a preparar para o seu trabalho, começando a montar as coisas de forma a fazer o que de melhor sabe: homem estátua.

Desenrolou-se a conversa. Faz aquilo todos os dias, paga uma licença à câmara para poder estar ali, naquele espaço, naquela calçada da Rua Augusta, mostrando a sua arte...a arte que é o seu trabalho, o trabalho que o preenche e o faz feliz.

A conversa ia decorrendo até que me disse "o que mais me entristece é que os portugueses não valorizam o que fazemos, passam por nós, gozam, e até já tentaram roubar as moedas". Fiquei preplexa. Nós, que deveríamos orgulharmo-nos daqueles que arte fazem, seja ela qual e onde for, ainda troçamos e tentamos derrubar a mesma.

"Quem é diferente como eu, como tu, somos vistos de lado. Até por apenas teres um piercing no nariz".

Suspirei.

Sim, tenho um piercing, sim tu fazes arte, arte com o teu próprio corpo, com essas pinturas que fazes, com essas horas a fio que passam e que ficas na mesma posição, quer o sol te queime o rosto, quer a chuva te molhe os pés. Essa arte que arranca sorrisos do rosto de quem passa e aprecia, e olhares de perplexidade nas crianças que te observam.

Continuei o meu caminho pela calçada, aquelas palavras ecoavam na minha mente.

Quando olhei para trás, estava um grupo de uns 5 jovens, pouco passavam dos 20 anos, a agarrar as moedas encenando que o estavam a roubar, a chamarem-lhe palhaço e mentiroso.

Voltei a suspirar. 

Remar contra a maré, contra o que a sociedade não considera a normalidade, nem sempre é fácil..mas no fim, vale sempre a pena.

E ele sorriu.

 

 

Não é ser diferente, é ser feliz!

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Maioritariamente, se não diariamente, a cada dia que nasce e a cada sol que se põe, oiço bastantes vozes que me ecoam que sou diferente. 

Só porque não valorizo saídas à noite, só porque não como o mesmo que eles, só porque rapidamente me coloco no meu Mundo, só porque sorrio sem razão nem porquês.

O que eles não entendem é que valorizo um passeio pela natureza, pela praia, admirando cada aragem que agita os meus caracóis e me acaricia o rosto.

Não entendem que não como carne nem peixe, nem leite ou derivados, que tenho cuidado com o que como, porque grande parte do nosso corpo reflete-se pelo que comemos, pelo que ingerimos, e por me sentir bem desta forma.

Não entendem que quando estou no meu Mundo consigo perfeitamente estar no aqui e no agora, optar pelo que quero ouvir e absorver, meditar no meio da multidão.

Não entendem que sorrio sem razão aparente, quando a razão está tão visível a olho nu: estou viva.

Se cada ser humano tem a sua individualidade, a sua identidade própria, porque há-de o conceito de felicidade ter um único significado?

Se cada um tem os seus sonhos, ambições, opiniões e valores, porque haveremos de nos comportarmos da mesma forma, da mesma maneira?

Se cada um tem uma vida, tem metas, tem objetivos diferentes porque é que existe tanto interesse em seguir os outros, em fazer o que acham socialmente aceite, em ir em modas e manias?

Alguém, tantos "alguéns", uma vez, tantas vezes, me disse, me disseram: "tu és diferente". Apeteceu-me responder: não sou diferente, sou eu mesma, sou feliz. Mas que importa? Não iriam entender.

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