Síndrome de pânico...Um caso de (in)sucesso
Dizem que é uma das doenças da moda, se bem que ainda escondida por muita gente.
As mãos tremem e suam, a sensação de um ácido que sobe pelo peito até à cabeça parecendo corroer tudo por dentro levando à sensação de despersonalização e desrealização, o coração vai até aos cento e poucos batimentos cardíacos. Podia relatar mais uma enorme lista de sintomas que caracterizam o sindrome de pânico, mas nada melhor que uma experiência pessoal.
Pois é...tenho esse amigo imaginário (como carinhosamente - ou irritavelmente - gosto de designar) à cerca de dez anos. Já passei por tudo aquilo que vocês que estão a ler e compartilham este amigo comigo, passaram de certeza: visitas a hospitais, todos os exames cardíacos até à chegada do diagnóstico e possível cura: medicação e acompanhamento psicológico.
Mas nada dava (ou dá) resultado. A realidade é que o pânico não tem cura, tem aceitação, controlo, entendimento e, acima de tudo, consciencialização de que ninguém (acreditem que mesmo NINGUÉM) morre de um ataque de pânico. Eu sei, eu sei...é fácil falar. Mas, não se esqueçam, eu tenho síndrome de pânico e, após anos de lutas incessantes que só quem passa por elas sabe valorizar, a única luz que encontrei foi perceber que vou viver com isto, mas isto não vai viver por mim.
Iniciei uma caminhada sozinha (que ainda percorro) de aceitação, de encontro com medicinas alternativas (reiki, meditação, terapia prânica) que eu própria comecei a estudar e a aplicar. Comecei a entender que coisas simples como uma má alimentação e carência de vitaminas despoletam ainda mais ansiedade.
E, aos poucos e poucos, decidi que irei partilhá-las com vocês.
it will be continued...