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Palavras soltas, pensamentos em sintonia

Palavras soltas, pensamentos em sintonia

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" Sempre que houver alternativas, tenha cuidado. Não opte pelo conveniente, pelo confortável, pelo respeitável, pelo socialmente aceitável, pelo honroso.
Opte pelo que faz o seu coração vibrar. Opte pelo que gostaria de fazer, apesar de todas as consequências "

 

OSHO

Os outros

Hoje ouvi uma conversa...Conversa de uma mulher, já com os seus cinquenta e poucos anos de idade, que pedia a opinião às amigas e à filha se parecia mal andar na rua com aquele "velho" de 72 anos (mostrando a fotografia das mais recentes redes sociais). 

Fiquei a pensar...A pensar no quanto as pessoas ainda valorizam o que os outros acham, o que os outros vão dizer, o que outros ficarão a pensar.

Que se fodam os outros! Se viver por eles, não viverei por mim. Se pensar por eles, não pensarei por mim. Se valorizar tudo o que eles opinarem, não me valorizarei a mim. 

A vida vai-se perdendo por pensarem, por agirem, por falarem, por valorizarem tanto a opinião dos outros. 

Será que essa mulher já parou para procurar as respostas dentro dela? Para perceber o que ela quer, o que realmente deseja, o que gosta...Já parou para se valorizar a si mesma antes de valorizar a opinião dos outros? 

O problema reside aí...Perde-se tanto tempo a olhar para os outros que, quando se dão conta, nunca olharam para eles mesmos...Nunca fizeram uma introspecção...Nunca pararam para analisar o dia que se passou, o que correu bem , o que correu mal, o que poderá melhorar.

Pensava eu que o problema dela seria só "os outros". Quando me deparei com o outro problema dessa mulher: "ah mas ele ganha 5000 euros por mês, apesar de já ser reformado". Foda-se. Outra faca que se espetou naquilo que são os meus valores: os bens materiais.

O dinheiro não compra felicidade...não compra amor...não compra cumplicidade, união, solidariedade. ter um maço de notas no bolso, não te enche o coração minha cara. Não te põe um sorriso no rosto (a não ser que seja carregado dessas coisas a que chamam botox), não te põe a veracidade no olhar...

Poderá colocar-te num pedestal de realeza, mas daqueles que se desmorona em dois segundos, sem te dares conta. Poderá pagar-te carros, telemóveis, casas...mas são apenas bens materiais que te vão afogar num oceano profundo de materialismo.

E quando te deres conta, perceberás que perdeste demasiado tempo com os outros, tempo esse que nem essas notas te poderão ajudar a comprar!

 

Até podia..

Podia ser uma pessoa negativa...Podia.

Podia chorar cada erro, cada dificuldade, cada luta. Também podia.

Mas assim não vivia. Não contemplava cada dia que se junta ao calendário da minha vida, cada hora que o relógio, já sem cuco, vai soando.

Para negatividade já basta o que se ouve quando ainda temos coragem de clicar no botão de ligar a televisão, quando desfolhamos as páginas nos jornais, quando ouvimos conversas de café que em nada nos enriquece. Sociedade esta que se afunda cada vez mais na negatividade, na comodidade, na inimizade e quantas mais palavras terminadas em "ade".

Tento dar a volta. Não pertencer a esse suplício de ver tudo sem cor, de ver tudo perdido, como se não houvesse amanhã. Prefiro aproveitar o agora, deixar o Universo trazer o que acha que me deve proporcionar e viver o dia a dia sem essa coisa da negatividade que tantas pessoas estamparam no rosto.

 

Meditação...Uma forma de vida

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"Estranha forma essa de viver", poderão pensar muitos dos seres que me rodeiam, que vivem nesta sociedade imaculada de bens materiais. 

Mas eu gosto e não viveria de outra maneira. Aprendi o conceito de meditação à uns anos e não o largaria por nada. A paz que sinto quando cerro os olhos e me concentro apenas em mim, na minha respiração, no enaltecer do meu corpo, sentindo o mais pequeno músculo a descontrair-se, faz valer a pena viver. 

Um dia tem 24 horas, 1440 minutos, 86400 segundos...E em todos os eles o nosso cérebro está sempre a funcionar a mil...como quando corremos para apanhar o metro, à hora de ponta, que quase íamos perdendo por aquela pessoa mais de idade que estava à nossa frente sem nos deixar passar. E a paz? e o descanso do cérebro? Não paramos para pensar nisso. Para dar um descanso (por muito pequeno que seja) a uma das pilhas que nos faz funcionar diariamente. 

Sim, rendi-me à meditação. Ao prazer de dar esse descanso à minha mente, de me concentrar por uns minutos apenas em mim, no aqui e no agora, sentindo as mais pequenas sensações que por mim passam. 

Poderia descrever os 1001 benefícios que a meditação traz...mas, com a avançada tecnologia que hoje nos é fornecida, toda a gente tem acesso a cada um deles. Apenas me resta salientar o prazer que me dá, a ausência do stress e ansiedade que lhe precede, a sensibilidade a cada brisa, mesmo que gelada, a ternura de amar a vida. 

Nada melhor do que experimentar. A vida é mesmo isso. Pinceladas de experiências, envoltas em grandes descobertas.

 

relembrando...inspiração!

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"Noti Sta Cai Manenti

Calor Di Mas Un Tem Ki Sai

Un Tem Ki Sumara Pam Bai

Controla Controlo

Pa Panha Geral

 

Hoji Nada Kata Impidim Nao

Hoji Nada Kata Param

Kentura Dja Tomam Na Corpo

Pam Sta Ku Pikenas

Pam Djobi Pikenas

 

Hoji É Undi Da Ki Panha

Hoji É Undi Da Ki Panha X4

 

Un Kré Passa Sabi Sabi Só Ku Bo Wé, Ku Bo Wé, Ku Bo Wé

Un Kré Xinti Sabura Só Ku Bo Wé, Ku Bo Wé, Ku Bo Wé

 

Ai!

Un Kré Passa Sabi Só Ku Bo Wé, Ku Bo Wé, Ku Bo Wé

Un Kré Xinti Sabi Só Ku Bo Wé, Ku Bo Wé, Ku Bo Wé

 

Hoji É Undi Da Ki Panha

Hoji É Undi Da Ki Panha X4

 

Un Ta Spadja Pé, Spadja Pé Oh!

Hoji É Undi Da Ki Panha

Un Ta Tora Pé Tora É Eih!

Hoji É Undi Da Ki Panha"

 

TLDreamz

Alma Gémea?!

 

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Ouvi uma vez o conceito de alma géma. Não liguei. Achei que se baseava numa palavra banalizada de filmes de princesas e heróis e que em nada se posicionava na realidade.

A verdade é que começo a acreditar que talvez possa existir. Que talvez os olhares que discretamente trocamos, os minutos que passamos juntos e que mais parecem horas como se te conhecesse desde os tempos dos bilhetes na algibeira, queiram dizer isso mesmo...Alma gémea. 

Não sei se é legítimo existir assim um ser tão parecido com o meu. Assusta, fascina, enternece. Uma mistura de sentimentos que me leva à sede da descoberta. Será um amor proibido? Inaceitável, inacreditável, rendido a pedaços de papel rasgados, a letras que vou soltando? Ou apenas o conceito de alma gémea que, por alguma razão, o Universo quis que se atravessasse na minha vida?

Não consigo responder...tento a cada dia não pensar nisso, não sonhar, não falar. Mas vai-se tornando dificil. Como se me assustasse e ao mesmo tempo me desse tanta vontade de te conhecer ainda melhor. Descobrir (ou redescobrir?) ainda mais semelhanças, parecenças, magias e fascínios. 

Tentei durante 5 dias (apenas 5 dias) não pensar, não escrever, não te dizer nada...e hoje, aqui estou eu. No meu recanto, soltando letras que se transformam em palavras e falando sobre ti. Sobre esse teu ser que me abre portas a um caminho oculto e desconhecido...Que me abre portas à descrição do conceito de alma gémea (se é que ele existe) colocando reticências no quotidiano que me abrange, no amanhecer que me comove, no pôr do sol que ainda me dá prazer observar.

Sim..penso em ti. No tão "à pouco tempo que te conheço", mas tanto que conheço em ti...de ti...do que me proporcionas quando estou contigo (embora que num contexto distante do que poderia esperar), quando falo contigo, quando te observo, quando te imagino.

E resta-me ainda isso...conhecer-te, descobrir-te, traduzir-te, desmistificando e explorando a possibilidade de seres isso mesmo...a minha alma gémea.

Devaneios

 

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Estranha-me as pessoas que não têm sonhos...que vivem na sombra do comodismo, da rotina, das horas e minutos que se repetem, da mesma forma, todos os dias.

Eu tenho sonhos...E muitos. Sonhos profissionais, ambições pessoais, objetivos de vida. E, a cada dia que passa, tento lutar um pouco mais por cada um deles. E é esse conjunto de sonhos e objetivos que movem os meus pés a caminharem por calçadas desconhecidas e gélidas.

Não é que condene essas pessoas...mas transmite-me estranheza. Sempre ouvi que o sonho comanda a vida, que nos fornece a energia necessária para admirar cada nascer do sol e cada lua brilhante...que nos remete para uma realidade diferente daquela com que nos deparamos diariamente, carregada de ódio, de guerra, de inveja.

Às vezes apetece-me gritar "Foda-se". "Foda-se" para os sonhos que estão a custar a concretizar, a alcançar, a viver. Mas é esse grito que me devolve a esperança de continuar, de colocar mais uma pedra na calçada que traça o meu caminho, de desenhar mais um objetivo para conseguir um fim.

E hoje acordei assim...a gritar "Foda-se" para a vida que nem sempre é fácil e nem sempre nos fornece os melhores lápis para desenharmos...Mas não importa. Tenho sempre uma afia para os afiar e é isso que me guia diariamente.

Inspiração*

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"Ummmm Ummmm

Ummmmmmmm

Yehhh yehhh

Yehhhhhhhhhh

 

 

Keli é nha vida

Keli é nha storia

Keli é nha mundo

Que m'podi screbel

Num padaz de papel

Que m'podi abrevial

Menos que um minuto

 

Yeheaaa, yeheaaa yeheaaa yeheaaa

Ê si que e nha vida

Ehhehhhh ehhhehhh

Ê si que e nha storia

 

Cheio de altos e baixos

Cheio de pontos e fracassos

Cheio de perdas e vitórias

 

Cheio de altos e baixos

Cheio de pontos e fracassos

Cheio de perdas e vitórias

 

Mesmo assim n'ca ta desuspera não não não Não não não

Pamodi m'sabi ma m'ta supera

No que n'cre m'ta insiste

Quem que m'cre mi m'ta persiste

N'ca ta desiste

Pamodi m'sabi ma m'ta consigui

M'sabi ma m'ta consigui

 

Keli e nha vida vida

Keli é nha storia

Pikinoti, que ta leba na um padaz de papel

 

 

Ora doci ora margos

Ora dretu ora mariadu

Ê si que é nha vida

Ora prêtu ora branco

Ora ta ri ora ta txora

Ê si que é nha storia

 

 

Mas mundo dja m'ben dja

M'ta futifuti Ti m'txiga la

Mas mundo dja m'ben dja

M'ta futifuti Ti m'txiga la

 

 

Pamodi m'sabi a m'ta consigui

M'sabi a m'ta consigui yeahhh yeahhh yeahhh yeheeeeeeee"

 

Elida Almeida

O tempo muda

Já foi tempo de te odiar...de derramar lágrimas envoltas em tristeza por tudo aquilo que não deste, não fizeste, não estiveste.

Já foi tempo de chorar por ti, pela dor de ter um pai vivo mas morto, presente mas ausente, perto mas distante. 

Mas não gosto de odiar. Prefiro apenas não gostar de todas as vezes que me esqueceste, de todas vezes que não estiveste presente (que, por sinal, foram todas as horas, minutos e segundos da minha vida), de toda a tua ignorância em não saberes quem sou, quem me define, o que gosto, o que ambiciono, o que amo.

O tempo de te odiar acabou. Pura e simplesmente esqueci...e tento esquecer a cada dia que passa, todas as tuas falhas, palavras não ditas, olhares não cruzados, beijos que não existiram. 

Acredito que no fundo..lá bem no fundo dessa tua alma que penso ainda existir, exista algum mero ou insignificante sentimento por mim. Ou não...ou seja tudo apenas uma miragem para me aconchegar, de mansinho, enternecendo-me de pequenas esperanças. 

Prefiro viver assim...sem te odiar, mas na ignorância do que se passará nessa tua mente envolta em todas as confusões que absorves diariamente do teu meio envolvente. Desse teu meio onde vives, carregado de ódio (sim, esse ódio que em outrora sentira por ti e já não sinto), de inveja, de materialismo, de injúrias e falsidades. Desse teu meio onde acredito que um dia queiras sair, mas que a saída seja dura demais para a tua personalidade mesquinha e fraca.

Pouco te conheço para além da imagem que apresentas e realças...Pouco sei sobre o teu ser, sobre a tua aura, sobre o teu coração... Mas vivo melhor assim...sem ódios, sem lamúrias, apenas com o esquecimento.

Porque o ódio é uma palavra demasiadamente pesada para o vocabulário que me define (pois, sabes lá tu que vocabulário define o meu ser) e para as motivações que traçam o meu caminho. 

 

Tenho pena

Tenho pena..

Tenho pena e, essencialmente, muita tristeza quando penso no que se tornou o ser humano.

Fantoches carbonizados que se esvaem em cinzas, bonecos articulados que se movem ao sabor da sociedade. E que sociedade? Aquela que paga guerra com guerra, aquela que paga ódio com ódio, e que mantém como objetivo atropelar o próximo para alcançar um fim que, na grande maioria das vezes, não passa duma futilidade. 

Sim...não gosto do ser humano atual. Das máscaras que desfilam pelas calçadas gélidas do Inverno que está a chegar, dos sorrisos tão mal desenhados que nem a borracha consegue apagar. 

Do conceito de família que se desvaneceu por entre as noites mais sombrias, e apenas se une quando o bem material grita mais alto. Do amor que, em outrora, já fora amor e que agora não passa duma palavra utilizada só porque fica bem. Da amizade que perdeu todos os valores, toda a luminosidade e que se tornou num "hoje somos amigos e amanhã estamos de costas viradas".

Dizem que pareço anti-social. Só porque gosto de estar no quente do meu lar, acompanhada dos mais variados hobbies que ainda me fazem sentir viva. Mais uma vez, tenho pena...tenho pena que não entendam que sou assim porque não me identifico com aquilo em que o ser humano se tornou...vulgar, inútil, que vai em modas e manias seguindo a linha daquilo que, mesmo nem sabendo se concordam, fazem porque todos fazem. 

Sou assim...e ainda sou feliz sendo assim...e sentindo pena por não ter nascido à uns 80 anos atrás...Quando os sentimentos verdadeiros ainda existiam, quando as mãos se estendiam sem esperarem nada em troca, quando não existiam as facas afiadas que nos espetam de mansinho, deixando feridas que custam a sarar.

E é isso...tenho pena...

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