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Palavras soltas, pensamentos em sintonia

Palavras soltas, pensamentos em sintonia

Ninguém entra na nossa vida por acaso

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Lembras-te daquela pessoa, que não sabes como nem porquê, se atravessou naquele preciso e exato momento da tua vida?

Ela não apareceu por acaso...Ninguém entra ou sai da nossa vida por acaso.

Por muito que sejamos nós, com os nossos lápis mais ou menos afiados, mais ou menos coloridos, que desenhamos a nossa vida, cada pessoa que entra na nossa vida entra com um propósito.

Poderá ser um ensinamento, uma necessidade, um encontro ou reencontro.

Poderá ser porque precisávamos mesmo daquela palavra ecoada por aquela pessoa.

Poderá ser porque aquela pessoa precisava mesmo do nosso ombro naquele momento.

Mas ela não apareceu por acaso.

Mesmo quando pensamos, quando gritamos e instrospeccionamos o porquê de termos perdido tanto tempo com ele, com ela, com eles, a vida sabe que nada foi por acaso. 

Sabe que cada pessoa que entra, entra porque vai adicionar algo novo a nós, à nossa vida...

Ou porque nos vai retirar algo que já deveríamos ter deixado à muito tempo para trás...

Ou porque nos vai abrir um novo caminho, fazer-nos evoluir, experienciar, amar.

A vida sabe que cada pessoa que sai, um dia entrou e adicionou algo que nos marcou e que, de alguma forma, precisávamos disso nesse momento.

Precisávamos dessa entrada para ocorrer essa saída que, decerto, nos fez rumar a um novo lugar, um novo sonho, uma nova caminhada.

Precisávamos que essa pessoa saísse para dar lugar a uma nova entrada.

Não há como nem porquês. As pessoas entram e saem quando deverão entrar e sair.

E o auge da felicidade, do entendimento e do equílibrio, está e estará quando de cada entrada e saída de cada pessoa, soubermos retirar o melhor ao invés de tentarmos procurar uma resposta.

 

Espero, sonho,vivo e amo!

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Espero um tanto e um tudo, que o nada se torna insignificante.

Sonho demais ambiciono ainda mais, que o pesadelo se desvanece em cinzas.

Vivo cada segundo e aprecio cada minuto, que cada hora corre demasiadamente depressa.

Amo o hoje e ainda mais o amanhã, que o ontem já fechou o capítulo.

Mas tu...e somente tu, permaneces em cada espera, em cada sonho, em cada vivência, em cada amor.

Esse tu que sou eu, 

esse eu que és tu.

A minha boca cerra-se, porque o silêncio é o melhor parceiro.

Nada vale sairmos por aí a vangloriar as vitórias, a envaidecer os sonhos, a gritar amores e desamores achados e perdidos.

O silêncio é o melhor amigo, porque os dedos que apontam, a inveja que assombra podem ser o teu maior inimigo.

Falo então comigo, esse ser que aprendi a amar.

Que aprendi a esperar.

Que aprendi a sonhar.

Que aprendi a viver.

Esse ser que aprendi a silenciar.

E, sentada, continuo à tua espera, sonhando-te, vivendo-te e amando-te.

Em silêncio.

Tu não és de ninguém

 

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Tu não és de ninguém, tu não pertences a ninguém.

Não tens de ter medo, viver na pressão, na ilusão...

Não tens de te sentir presa, sem ar, sem fôlego...Porque quem ama deixa voar, sabe que vai voltar.

Não tens de sentir que não podes pôr um fim, por isto, aquilo e o outro...Se tiveres de pôr, se sentires que isso é o mais certo, tu tens de colocar.

Não precisas de alguém para ser feliz, para viver. Só precisas de ti própria, de te amar, de te conhecer.

Não precisas dessa prisão que te enrola e desenrola num drama sem fim. Só precisas de criar o teu romance, contigo mesma e com o mundo que está à tua espera.

Não precisas de te preocupar no que os outros vão pensar, comentar, verbalizar. Só precisas de pensar em ti, no que sentes, no que é melhor.

Sentes saudades, amas, queres outra pessoa. Mas isso não significa que és dela. Significa que tens sentimentos, que os identificas, que os sentes.

Tu queres muito...desejas muito...Mas não lhe pertences. Pertences-te a ti...E só depois, um pouco de ti pertence a ele. 

Tu és livre. És rapariga do Mundo e senhora da tua vida. És mulher dos teus sonhos, em união com os teus objetivos.

Tu não és de ninguém.

Ninguém é de ninguém.

Tu és tua, tua e só tua. 

 

O encontro do eu

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O olhar derrama lágrimas, salgadas e fortemente sentidas, mas não significa que sejam apelidadas de depressão. Significa que se está a respeitar, a libertar as emoções encurraladas, a fazer o luto de alguma situação.

É necessário derramar essas lágrimas.

É necessário estar triste para ficar feliz, é necessário chorar para depois sorrir, é necessário gritar para se encontrar. Para se entender a razão de tudo, para compreender-se, encontrar-se, conhecer-se e envolver-se.

Cada lágrima derramada retira uma letra do sufoco que envolve o seu peito...O sufoco dos acontecimentos reais mas que aparentam ser irreais, o sufoco da sensação de incapacidade, o sufoco da saudade.

Esse sufoco que não sufoca, mas que dói. 

Essa dor que não magoa, mas que arde.

Esse ardor que não queima, mas que corrói.

É necessário todo esse envolvimento de sentimentos irrepreensíveis para se encontrar, para se levantar.

É necessária essa sensação de amor perdido, dessa ausência mas presença, desse sonho que não acorda para conseguir avançar.

É necessário esse olhar mais apagado, amargurado, disfarçado para que o sorriso volte a renascer.

É necessário essa mente recondida em pensamentos achados e perdidos, desmedidos, sem peso e medida para que a paz se volte a instalar.

Mas não é por isso que está deprimida, louca, insana...Está simplesmente a reagir, a levantar-se, a encontrar-se.

O encontro do eu é como uma ferida, dói quando está aberta, reagimos verbalmente, mas com o tempo sara e a pele regenera.

Inspiração de hoje*

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"A vida é possível apenas quando se tem ambos, bom tempo e mau tempo, quando se tem ambos, prazer e dor, quando se tem ambos, inverno e verão, dia e noite.

Quando se tem ambos, tristeza e alegria, desconforto e conforto. A vida move-se entre essas duas polaridades.

Movendo-se entre essas duas polaridades, aprendemos como ter equilíbrio. Entre essas duas coisas, podemos aprender como voar até à estrela mais distante.

As dificuldades sempre existem, são parte da vida. E é bom que existam, ou não haveria crescimento. Dificuldades são desafios. Elas incitam-nos a trabalhar, a pensar, a descobrir meios de sobrepujá-las.

O próprio esforço é essencial. Assim, tomem sempre as dificuldades como bênçãos. Sem dificuldades, estaríamos perdidos. Dificuldades maiores virão, e isso significa que a existência está cuidando de nós, está dando-nos mais desafios. E, quanto mais os solucionar-mos, maiores desafios estarão esperando por nós.

As dificuldades desaparecem somente no último momento, mas esse último momento chega somente devido às dificuldades. Assim, nunca tomem negativamente qualquer dificuldade.

Descubram o algo positivo nela para o seu aprendizado. A mesma rocha que bloqueia o caminho poderá funcionar como um degrau. E se não houvesse essa rocha no caminho, como nos elevariamos? E o próprio processo de ir acima dela, tornando-a um degrau, dá-nos uma nova atitude de ser.

Quando pensamos criativamente sobre a vida, tudo é útil e tudo nos tem algo dar. Nada é sem sentido"

 

OSHO

Reflexões

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Sempre ouvi a frase cliché do "quanto mais conheço as pessoas, mais gosto dos animais", e comecei a percebe-la, a entende-la, a vive-la desde que conheci as pessoas e tive um animal.

O ser humano está, não hipoteticamente falando, no auge da hipocrisia, da falsidade, do materialismo.

Olhamos ao nosso redor e vemos fantoches fotocopiados que seguem modas e manias, conversas que são tidas nas costas substituidas por sorrisos à frente, valores que se perdem e voam.

Olhamos ao nosso redor e vemos avalanches de pessoas, pisando-se e atropelando-se umas às outras, sem razões ou justificações plausíveis de entendimento.

Olhamos ao nosso redor e vemos violência entre os seres humanos, não ignorando ou colocando de parte as guerras que já à anos se desenrolam sem prospecção de um fim, vemos maldade, falta de dignidade.

Olhamos ao nosso redor e vemos dedos apontados sem noção das diferentes perspectivas existentes, sem o olhar ao seu eu interior, sem o amor próprio antes de tentar (sim, tentar) amar os outros.

Poderia tentar encontrar uma resposta para tal realidade mas seria uma perca de tempo, tempo esse precioso para continuar a viver, a construir o meu caminho, a colocar mais um pouco de cimento nos sonhos que, aos poucos, se vão construindo.

Não vale a pena cansar a minha mente na procura de uma resposta que nunca vou ter, prefiro pensar que a sociedade assim está a formatar os seres humanos e que, se quiser ver a diferença, a mesma terá de começar por mim...pelos meus...por aquilo em que creio e acredito.

Não sou de julgar...de negativizar...mas sou adepta da instrospecção. E, ao olhar para o olhar doce e meigo da minha cadela, para as vezes sem conta possível que ela me ouve (ai, se ela falasse) e para o companheirismo que me dá sem esperar algo em troca, sem dúvida que gosto mais dela do que naquilo em que o ser humano se tornou.

O livro da vida

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Vida…

São dias que passam,que correm com espectadores, actores principais e secundários. Pessoas que passam e nos envolvem no quente do seu abraço, outras que saem em paragens incertas do nosso comboio.

São horas que se desenrolam, fazendo-nos suspirar pelo último minuto recordado com um brilho nos olhos. Minutos que o relógio parece não querer marcar, segundos de definições indefinidas que vamos tentando questionar.

São palavras que tocam, acariciam, que tornam doce o amargo de outrora. Sílabas que iluminam o céu, e petrificam na janela um vulto adormecido. Questões que embaraçam o árduo e audaz significado disso mesmo…da vida.

É um romance, um policial, uma comédia, descrita com inúmeras páginas anexadas em capítulos que aumentam com o dia a dia que teima em nascer. Um best-seller avistado na banca mais preciosa do nosso ser.

Nós escrevemos o rumo, o decorrer da história, a entrada e saída de personagens, a hora do nascer do sol e do anoitecer. Desenhamos o luar observado pelo nosso olhar, o sol que enternece as mãos dadas de dois recém namorados, as ondas que ilustram o mar.

Colocamos cada pedra na calçada onde caminhamos, cada tempestade que nos atormenta, cada lágrima que rompe e deixa o sal nos sedosos lábios.

Redigimos o encontro, a desilusão, a morte da alma que nos faz embarcar no cruzeiro da paixão. A mágoa do sentimento indefinido a que denominam amor, o sorriso da amizade, o ardente envolver de dois corpos nus, o corrimão da escada que provoca dor.

Vida…

São segundos, minutos, horas, dias de afirmações... Meses, anos, séculos de meras negações.

É a sensibilidade comum a todo o mortal, narração coleccionada pelos olhares mais bisbilhoteiros que intrometem, atormentam, entram sem serem convidados e teimam em não querer sair.

São inúmeros volumes numerados pela idade que começa a pesar e pela infância à muito adormecida. É a descrição de opostos, de diferenças, de um bem precioso a todos.

É o nosso ser, o nosso livro, a nossa escrita.

Nós enrolamos e desenrolamos cada letra, cada sílaba, cada capítulo. 

Nós somos poetas, somos escritores, somos autores da nossa vida.

Não és pessoa...Mas quero-te

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Sinto que o momento é agora, neste preciso momento.

Sinto que chegou a hora, o minuto precioso de fazer esse meu sonho emergir.

Não és pessoa e sempre me apaixonaste tanto, sempre me enfeitiçaste tanto, sempre me entusiasmaste tanto.

Não és pessoa e tanto me fazes querer-te, viver-te, conhecer-te.

Tanto me fazes ambicionar percorrer essas estradas, milhas, nuvens que nos separam, voando até ti.

Até essa tua simplicidade simplesmente fascinante que me encanta. Até essa tua paisagem deslumbrante carregada de paz, dessa paz que procuro e apenas dentro de mim e de ti encontro. Até essa tua felicidade que transbordas com essa cultura, com essa tua forma de estar e viver.

Quero ir até ti sem olhar para trás, para o que ficou, para o que restou. Quero ir até ti, de pé descalço, só comigo, com o que sou, com aquilo que me define. Quero ir até ti porque sei o que tens para me dar, sei que és o meu lugar.

Só em ti a felicidade não se baseia no materialismo, no fanatismo, nessas tantas palavras terminadas em "ismo" que me fazem querer ir. Só em ti a simplicidade, o sorriso cativante que emerge pelas mais pequenas coisas se encontra desenhado com as mais belas cores.

Deixa-me dançar contigo, abanar-me contigo, ser tua, mesmo que não de nascença. 

Deixa-me conhecer-te, viver-te, abraçar o que me podes dar e repartir o que te posso mostrar.

Estou pronta para lutar, para ir, para sorrir. 

Estou pronta para te amar, para em ti me perder, me conhecer e reconhecer.

Não és pessoa, mas não só de pessoas vivem os nossos sonhos. O auge da nossa felicidade está quando entendemos que o Mundo tem muito mais para nos dar, para nos fazer sonhar, para desejar. 

E é em ti que me quero encontrar.

Conhece o silêncio...Silencia-te

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Silêncio...Palavra tão banal mas tão pouco valorizada, amada, retratada pela sociedade atual em que vivemos.

Habituamo-nos tão firmemente a viver na melodia angustiante do ruído diário daquilo que nos rodeia, que nos esquecemos da magia que o silêncio nos traz...nos envolve...nos projeta.

Nessa paz melancólica e tão fascinante que o silêncio nos pode proporcionar.

Vivemos diariamente nesse constante vai-vem, onde o silêncio se encontra em vias de extinção sendo substituído pelo ruído constante que a nossa mente esforça-se para interiorizar, para absorver, para aguentar. 

Poucos são os minutos, se não segundos, em que permanecemos no silêncio...No silêncio de nós mesmos, com nós mesmos, apenas nós.

Nesse silêncio que tanta paz e harmonia traz à nossa mente, ao nosso eu. Nesse silêncio que tanto precisamos para nos conhecer, nos interiorizar, para introspecionar.

Nesse silêncio que apenas nos lembramos durante o sono, quando a nossa mente está inconscientemente consciente de sonhos e/ou pesadelos, de insónias e/ou horas de sono. 

Passam-se dias, meses, anos e acabamos por nos esquecer do significado do silêncio, relembrando-nos apenas daquilo que está espelhado no dicionário. 

Com o passar do tempo, o silêncio ganha o significado de dois seres de costas voltadas, da morte, da doença...E assim é-lhe atríbuida uma conotação negativa, irrealística, angustiante. Perde-se, em outrora, toda a magia que lhe era atribuída, que nos era transmitida, que nos envolvia.

Recaímos no erro da falta de silêncio...desse silêncio que tanto nos pode dar, que tanto nos pode fazer experienciar, que tanto podemos amar.

Experimenta o silêncio, e o silêncio a ti pertencerá!

Vivemos o destino ou o destino vive-nos?

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É muito fácil acreditarmos no destino, que tudo é destino, que foi assim porque é o destino. É muito fácil não encararmos a realidade, não chorarmos, não observarmos só porque é o nosso destino.

É muito mais fácil, mais reconfortante, mais suave pensarmos no "E se não", no "E se...", caindo e recaindo nessa ideia protagonizada pela sociedade comum que todos nós nascemos com um destino traçado, com um caminho desenhado.

Vivemos tão intensamente essa ideia de que todos temos o destino traçado, caindo nesse moralismo comum, que nada fazemos por pensar que o destino somos nós, aquilo que fazemos, aquilo que criamos, aquilo em que acreditamos.

Realidade é que uma das leis da espiritualidade na Índia refere que nada, absolutamente nada do que acontece nas nossas vidas poderia ter sido de outra forma, mas isso não protagoniza o destino. Dá-nos sim ferramentas para ir à procura das respostas, para abrir a mente a uma outra dimensão, para entender que somos aquilo em que acreditamos, em que cremos, aquilo que, e para o qual, vivemos.

É, deveras fácil, acreditar nessa utopia de que esse amor acabou porque tinha de ser, de que perdemos esse trabalho porque foi o destino que ditou, que estamos doentes porque estava traçado.

Díficil é pensar no que correu mal nesse amor terminado para mudar, para crescer, para aprender no futuro.

Díficil é entender que poderemos ter perdido esse trabalho porque, provavelmente, estará prestes a abrir-se uma nova porta, ou estará, pura e simplesmente, na altura de seguirmos esse sonho que à tanto escondemos e perdemos no nosso travesseiro.

Díficil é dar-nos conta da imensidão de coisas que a alimentação errada, que o stress diário nos origina, levando a uma debilidade física e mental, embrulhada naquilo a que todo o ser denomina de doença.

Nascemos numa sociedade fotocopiada de ideias comuns onde a crença de que o destino está traçado se enraiza desde o minuto em que vemos o Mundo pela primeira vez, e crescemos a acreditar nessa ideia só porque é mais fácil utilizá-la como justificação ao invés de fazermos introspecções. 

E, um dia, se assim formos capazes, chegamos à conclusão que o destino está nas nossas mãos, que o Universo nos dá e proporciona as ferramentas, mas que somos nós as máquinas que decidimos o que fazer, porque fazer e como fazer com elas.

E, um dia, chegamos à conclusão que a isso que sempre chamaram de destino, não é nada mais nada menos que nós próprios.

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