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Palavras soltas, pensamentos em sintonia

Palavras soltas, pensamentos em sintonia

A atualidade desatualizada

 

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Bateram à porta...Não queria abrir mas teve de ser. O desemprego estava aí.

Começa a incessante, esperançosa, mirabulante luta no envio de currículos, idas a entrevistas.

Abre computador, três separadores de internet abertos, e em nenhum deles se visualiza roupas, reviews ou revistas cor-de-rosa. São sites de emprego, procurar, procura avançada, localidade. Os dedos das mãos já escrevem tão mecanicamente, com tanto vigor, que se tornam máquinas manuscritas.

Iniciam-se as idas às entrevistas, uma camisa, um sapato alto...hummm..não, uma bota mais formal, um blazer preto.

(Na minha mente questiono-me vezes sem conta o porquê da aparência ser a porta de entrada quando é a mente que dita tudo o que está quando a porta se abre)

E descobrem-se as respostas mais inesperadas: qualificações a mais. No currículo vai descrito uma licenciatura, mestrado e uma pós-graduação. 

Reflito: Sim tenho qualificações, mas não é isso o esperado? Aliás, para além das qualificações, dos muitos anos entre livros, apontamentos, sandes às refeições e poucas horas de sono, tenho membros, boca e cabeça que me porporcionam a capacidade para trabalhar...Para além disso, tenho e retenho o mais importante: vontade.

Retrocedo alguns, muitos anos atrás. Quando fazia penteados às bonecas, à minha mãe e avó, e dizia querer ser cabeleireira. De sussurro, murmuravam-me: "tens capacidade para ires para a faculdade, para depois teres um bom trabalho".

De facto, a faculdade está realizada. Mas o trabalho, esse, não passa de uma miragem ao longe, que me assombra nos dias mais cinzentos (já te disse que nem sempre os dias são azuis e com sol?!).

Não te censuro...Sei que os tempos eram outros, que querias apenas o melhor para mim. Esse melhor que ainda está para vir, num não sei onde, não sei o quê, não sei quem.

Esse melhor que não pertence a esta sociedade enfeitiçada de aparências e de isso a que chamam cunhas, mas que aparecerá em algum, qualquer lugar.

Não perderei a esperança, porque se assim é, assim teria de ser. Por alguma razão, algum porquê, alguma resposta que aparecerá no momento mais inesperado.

Por enquanto...

Por enquanto, vou mudar de separador. 

Fica o até um dia

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Não sou do género de confiar, mostrar, entregar a qualquer pessoa. 

Gosto de observar, visualizar em silêncio cada gesto, cada ato, cada palavra que cada diferente pessoa ecoa, faz, emerge.

Não sou do tipo de me aproximar, de fazer mil e um amigos, de chamar essa palavra tão banalizada "amigo" a qualquer pessoa.

Gosto antes de deixar as coisas fluirem, as pessoas entrarem e sairem na minha vida quando assim o tem de ser.

Não sou de acarinhar, de estar sempre lá, de ser o ontem, o hoje e o amanhã...

A não ser que valhas a penas. Que me mostres isso, que sinta isso, que flua isso.

Mas não te iludas. Assim como dou, tiro.

Assim como estou para ti, viro costas.

Assim como poderei (poderia) ser o teu tudo, serei (sou) o teu nada.

Basta a palavra errada no momento certo.

O gesto certo no momento errado.

Esse sorriso que poderias desenhar com mil e uma cores, transformar-se-á no mais sombrio rascunho desenhado a lápis de carvão.

Bastam essas palavras que contrastam com os teus gestos, no dia errado, à hora errada, para eu ganhar asas.

Voar para além da amizade, do qualquer sentimento que nos unia. 

E, se um dia voltar, é porque assim teria de ser. 

Mas, até lá, fica o até um dia.

State of mind*

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" Já começa a ser preocupante,
E eu já nem sei se queres que eu seja teu amigo ou teu amante,
E eu nem me faço de ausente, só me procuras quando estás carente,
Fodasse, és indecente,
Mas como sempre eu estou aqui quando chamas,
Dou-te o meu ombro e enxugo essas lágrimas que derramas,
Quando eu hesito, tu levas a melhor,
E a seguir, passamos de lágrimas ao suor,
Ficamos juntos e eu não digo nada
Quando passamos de conversas de amigo a conversas de almofada.
Debates sobre amor, perguntas sem resposta,
Do abraço amistoso aos arranhões nas costas.
Ainda dizemos sem temer,
Essas palavras proibidas que só adultos têm o direito de dizer,
Eu sou amigo para guardar o que partilhas,
Amante para saberes que os meus dedos fazem maravilhas.
Imortalizo esse instante
Em que súplicas para eu parar quando respiras ofegante,
Entregas-te, e ficas à minha mercê,
E dizes que me odeias só um ultima vez, e eu sei...

E dizes que me odeias só um ultima vez,
e eu sei 
 
Baby i want you close
I need just a little love
Cuz you are, so fine
I love it when you feel me

Take me to your place
Show me what i never saw
Make me feel like
Make me feel like
I make you scream like

Hooooo
Im so alive
So alive
And im so alive, im so alive 

E quando eu finjo não ter tempo para ti,
É quando tu dizes que tens saudades de sentir-me dentro de ti
Esquece a pose da mulher segura
Fala-me de homens com quem tiveste. Conta-me em pormenor as tuas aventuras,
Esquece os dissabores, fala-me de amor
Hoje eu e tu somos santos e pecadores,
Eu abro o jogo,ponho as cartas na mesa.
Escuridão é para quem ama, comigo é sempre luzes acesas
Desfruta como se fosse a ultima ceia,
E bate-me e insulta-me como se te corresse ódio nas veias.
Porque este é o nosso karma,
Fingir que não nos queremos depois cedermos ao desejo da carne,
E nem tu sabes se sou amante ou amigo,
Despreza-me e rejeita-me como se não quisesses nada comigo.
E toca-me como se está fosse a ultima vez,
E diz que me odeias só uma última vez, e eu sei

Baby i want you close
I need just a little love
Cuz you are, so fine
I love it when you feel me

Take me to your place
Show me what i never saw
Make me feel like
Make me feel like
I make you scream like

Hooooo
Im so alive
So alive
And im so alive, im so alive"

Jimmy P ft Diro - Amigos e Amantes

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